terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O Início de Uma Vida Empresarial Próspera

A maioria dos empregados de uma empresa, geralmente não pensam em ganhar dinheiro. Os empregados recebem seus salários no final do mês, sendo bons funcionários, até fazem seus trabalhos de forma correta, procuram acertar, fazer o melhor pela empresa, dar o sangue por ela, vestem a camisa da empresa literalmente etc... Mesmo assim, com todos os seus esforços, não conseguem tanta coisa, isto é, não evoluem na empresa, muitas vezes ficam como se estivessem inertes no espaço-tempo na esperança que alguém reconheça os seus esforços, mas isso na maioria dos casos não acontece e acabam reclamando de tudo, se sentindo injustiçados, mal remunerados dentre outros problemas. No entanto, desconhecem as Leis da Prosperidade e da mente, com esta atitude terminam passando para a chefia, para os diretores ou responsáveis diretos ou indiretos uma carga de energia magnética negativa em relação a eles próprios, e acabando por perder grandes oportunidades na vida, não só em evoluir na própria empresa, mas também na vida pessoal.

Na teoria da Relatividade ou Princípio da Relatividade desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein E=mc2 que é uma equação da física moderna sendo "E" o equivalente a energia, "m" a massa e "c" é a velocidade da luz ao quadrado, considerada única constante do Universo.

Toda Matéria é energia transformada e este tipo de empregado quando entra na empresa, até pensa em fazer um bom trabalho, crescer na empresa, atingir os cargos mais elevados, fazer uma verdadeira "escalada", mas não sabe trabalhar a sua mente. Para que isto aconteça, evidente que toda regra tem a sua exceção e quando sabemos que alguém conseguiu ser promovido, que este alguém está crescendo na empresa, certamente de alguma forma conseguiu mentalizar e se programar corretamente mesmo a nível inconsciente. Mesmo assim, este pode cair de repente por não saber se programar de forma profissional, é quando vemos, pessoas que trabalham em empresas crescerem  e de repente são demitidos sem saber exatamente o porquê. Esta pessoa que trabalhou e muito fez pela empresa, anos e anos, deu tudo de si, de repente é dispensado de seu trabalho sem razão nenhuma, e quando apresentam razões diversas, dizem que foi por contenção de despesas, salário mais alto do que deveria, ou a empresa não está podendo se sustentar, talvez mudança de sistema, idade avançada ou outros motivos.

Mas a verdade é outra, completamente diferente. Está faltando neste empregado o conhecimento de seu magnetismo e as leis que movem o Universo da Prosperidade. Evidente que existe uma diferença entre um empregado e um empresário, mas se o funcionário desejar progredir na vida, será um empresário bem sucedido na vida. Todo o empresário um dia foi um empregado, mesmo que tenha sido de seu próprio pai.

Se você é um empregado de uma empresa e deseja progredir, prosperar dentro da empresa ou se transformar num grande empresário, procure trabalhar da seguinte forma: Ao iniciar seu trabalho nesta empresa, procure mentalizar, colocar na sua mente e se comportar como se fosse o "Dono da Empresa", isto é, ao vender um produto, imagine como se este produto fosse seu. Imagine a empresa, ou melhor a sua empresa crescendo, vendendo muito, inclusive mentalizando os seus companheiros vendendo como se fossem os seus funcionários, sempre incentivando-os. E sempre quando for dormir, mentalize esta empresa crescendo, criando  um círculo magnético dourado e protegendo-a como se fosse "a sua própria empresa", evite desarmonia, fofoca, disse-me-disse, existem sempre funcionários ignorantes que não se conhecem interiormente, revoltados com a vida, altamente negativos, com problemas pessoais e emocionais que não se sentem satisfeitos em sair da empresa sozinhos, buscam uma justificativa para os seus sentimentos e procuram fazer uma amizade falsa para aproximarem-se de você e tentar arrastá-lo para o mesmo inferno que é o mundo negativo deles. Isto acontece não só em empresas como também acontece em salas de aulas, e outros lugares onde existirem pessoas, seres humanos em geral. Isto ocorre também devido a ação da "a coisa", de repente quando menos esperar será fisgado inconscientemente por esta pessoa não preparada espiritualmente. São pessoas que passam por diversos problemas e acabam se envolvendo com o lado negativo da vida, servindo de instrumento do mal, tentando fazer com que perca as oportunidades boas da vida, ou então são pessoas altamente ignorantes em seus pensamentos, e pela falta de conhecimento ou até mesmo por terem sido induzidas por terceiros, servem como instrumentos de leva e traz, fazendo o papel de mensageiro do mal. A "Coisa" é tão séria que pode impedir o seu sucesso no mundo da prosperidade.

Esta situação acontece no mundo inteiro, e acaba por envolver todo mundo de forma inconsciente. Não estou querendo com isto proteger nenhum empresário. Existe de tudo na vida, existe o bom e o mau funcionário, como existe o bom e o mau empresário, como o filósofo cristão Maniqueu do século III d.c afirmava que tudo na vida é uma dualidade, existe o lado bom e o lado mau. Agora temos a responsabilidade de separar o joio do trigo. Todo este ensinamento vem de um grande resultado de pesquisas dentro da ciência mental. O meu objetivo principal é com o Ser humano, com você, portanto é muito importante alertá-lo e orientá-lo no sentido de vê-lo bem em sua vida, no sentido de ajudá-lo a progredir e ser feliz em todas as áreas de sua vida. Estamos neste mundo cumprindo nossa missão.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Intentes: Defina seus intentos encontrando sua paixão



Como você descobre o que sua alma deseja?


Em nossa experiência, as intenções de um lugar de paixão aumentam suas chances de ficar motivado para manifestar sua intenção. Você sabe qual é a sua paixão? Para algumas pessoas é simples, mas para muitos de nós essa questão pode ser meio complicada. Talvez saibamos que área nos interessa - como escrever ou ajudar as pessoas, mas não temos certeza de como refinar isso em uma intenção coerente ou talvez você ainda está procurando por aquela coisa que faz você feliz ao se levantar de manhã.


Se este for o caso tente fazer algumas perguntas simples: Em seu tempo livre o que você está fazendo com mais frequência? Tente descrever seu dia perfeito para si mesmo. Quais são seus hobbies? Que tipo de coisas que te deixa relaxado e em paz? Pode ser que sua grande paixão é algo que você nunca experimentou antes, mas explorar as coisas em sua vida que o fazem feliz agora são a chave para encontrar o seu caminho. Se o seu dia perfeito inclui um monte de atividades fora de casa, então talvez você seja apaixonado pela natureza e o meio ambiente. Você estava fazendo algo parecido com uma caminhada? Então talvez você deve considerar uma intenção de caminhar numa trilha desafiadora ou aumentar sua resistência para caminhar mais do que você caminhou antes. O seu dia perfeito envolveu esporte em algum lugar ou recuperou o atraso em toda uma leitura que você estava querendo fazer? Definir uma intenção de terminar a pilha de romances na sua cama ou ser aventureiro o suficiente para tentar escrever um dos seus próprios romances. Talvez o seu dia perfeito seria gasto com alguma pessoa misteriosa que faz você se sentir especial. Definir uma intenção a longo prazo ou ser mais social! Intentes pode ser sobre qualquer coisa e pode ajudá-lo a atingir qualquer meta para si mesmo. Siga o bom sentimento e você saberá quando você bateu a sua meta.


Encontrou a sua área? Ótimo. Como você refina isso para uma intenção específica? Pode ser esmagadora quando você pensa em todas as coisas que você quer realizar e a estreitando pode parecer uma tarefa insuperável. Tome um momento para pensar. Ao definir sua intenção, seja corajoso. Seu eu interior já sabe o que quer, você só tem que ouvir. Não seja rápido para falar de uma intenção ou um determinado objetivo dizendo que você não pode chegar lá antes mesmo de começar. Por outro lado, não crie uma situação para si mesmo que realmente é impossível, porque você só irá se encontrar com a frustração de falhar com suas próprias expectativas. E isso é uma droga, seja ambicioso, mas realista.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Resultados do sentimento de preguiça

Os resultados indesejáveis que o sentimento de preguiça pode trazer.


Em termos físicos, psicológicos e em outros aspectos do ser humano, vamos procurar descrever o que pode acontecer com as pessoas preguiçosas em seu cotidiano.

1. Fisicamente

Uma série de sofrimentos físicos podem passar a ser rotina.

2. Sentimento

Quando o ser humano se dedica integralmente em determinada atividade, ele é capaz de sentir uma profunda e infinita satisfação. Contudo o preguiçoso faz exatamente o oposto, ou seja, faz de tudo para não se dedicar nas coisas. Ou se faz, é sempre contra a sua vontade e, consequentemente desanimado e sem motivação. A alegria e a satisfação não existem neste gesto de postura. Em outras palavras, são condutas de pessoas que não querem, por si só, sentir a alegria e o prazer de fazer algo com dedicação e afinco. Evita a satisfação da conquista. A sua concepção de satisfação, neste caso, torna-se extremamente estreita e limitada. 

Como resultado desta postura, os seguintes resultados podem sobrevir em vida do preguiçoso:


  • Seu dia-a-dia não tem graça, é insosso.
  • Como não executa as coisas assim que percebe, o rendimento e produtividade de seu trabalho caem. Os serviços ou tarefas não se concluem. Os trabalhos sem conclusão se acumulam e está num "beco sem saída" em vários aspectos de sua vida.
  • Seu raciocínio torna-se lento, as suas atividades não alcançam resultados e, por esta situação, ele próprio torna-se uma pessoa complexada, inferior.
  • Por causa de seu complexo de inferioridade, é compelido a sentir-se menor capaz e menor que os outros.
  • As percepções devem ser executadas assim que elas lhe vêm à mente. Mas o preguiçoso recua a agir desta maneira e por causa disto, perde o momento ideal e adequado para fazer as coisas. Passa a fazer atividades de forma desfocada, obtém resultados aquém de suas expectativas e em virtude disto leva uma vida insegura e sem convicção.
  • Se o ser humano não conhece o sabor de seus afazeres, não terá a oportunidade de sentir satisfação nos mesmos. Acaba o interesse e também a motivação.
  • Em todas as coisas que o preguiçoso faz, não há profundidade, executa apenas superficialmente e passa a não ser capaz de sentir o sabor real que as suas atividades possuem.
  • Não há entusiasmo onde não há interesse.
  • Uma vez que não as põe em prática, a sua capacidade e sensibilidade para as percepções divinas tornam-se enfraquecidas e escassas.
3. Seu comportamento, suas reações:

A pessoa preguiçosa chama as seguintes consequências em seu padrão de comportamento:
  • Como não há entusiasmo, diminui também a sua força (energia) vital.
  • Como perde o momento certo e adequado para fazer as coisas, os resultados passam a ser aquém dos esperados, fazendo com que a sua vida se torne uma sucessão de fracassos. E como consequência, passa a sentir suas fraquezas com muita intensidade.
  • Passa a não mais perceber as coisas.
  • Enfraquecem-se as faculdades básicas do ser humano como as da percepção, sensibilidade, raciocínio. Apesar de serem aptidões próprias e naturais do ser humano, até mesmo estas características tornam-se escassas.
  • Não gosta de "queimar" a sua energia espiritual, evitando até mesmo usar de criatividade. Assim como o corpo físico  atrofia sem exercícios, sua criatividade também sofre o mesmo processo.
  • Mesmo recebendo as percepções divinas, o preguiçoso não age, não executa no mesmo momento. A prosseguir assim, ele não mais saberá distinguir "percepções divinas" de "pensamentos desconexos".
  • Não expressa as coisas que percebe. Mesmo que perceba fatos e ideias que precisa falar, acaba deixando sempre para depois e diminui sua capacidade de expressar-se, de conversar com as pessoas.
  • O sentimento de preguiça, por definição, é aquele que não se adapta a cada momento em que as coisas acontecem. Por consequência, enfraquece-se a sua capacidade de obter resultados e a compreensão das coisas.
  • A produtividade em suas tarefas não melhora. 
  • O preguiçoso evita ao máximo ter que expressar-se consequentemente, sua capacidade de expressão atrofia. A arte somente se concretiza através da expressão humana. A ausência de expressão fará, fatalmente, com que a arte não exista em sua vida.
  • O ser humano somente descobre o verdadeiro sabor das coisas quando as executa pessoalmente. Como a pessoa portadora da preguiça não está disposta a "queimar" sua energia física ou espiritual, comparativamente a uma pessoa comum, ela estará mais atrasada em todos os sentidos para descobrir o real valor das coisas que fazem parte da sua vida.
4. Na sociedade:



  • Não está disposto a apreciar o sabor das coisas e acontecimentos que surgem na sociedade em que vive, e portanto, está estreitando seu espaço para a criação da arte pessoal.
  • Por causa do sentimento de preguiça, deixa de executar as suas atribuições e responsabilidades como ser social. Pensa apenas em suas conveniências e seus sentimentos não chegam a se preocupar com as pessoas. A compreensão em relação a elas, portanto, torna-se escassa, não há intercâmbio de sentimentos e de gentilezas entre ele e as outras pessoas. O seu relacionamento com as pessoas torna-se frio. As pessoas irão afastar-se da pessoa preguiçosa.
  • Como as pessoas não mais darão atenção à pessoa portadora deste sentimento, em determinados casos, acaba marginalizando-se da sociedade.
  • Seu trabalho não rende e sua execução é lenta.
  • Como não executa as percepções assim que as recebe, seus problemas começam a se complicar ainda mais.
5. Sua personalidade:


  • Torna-se uma pessoa indecisa e sem coragem para desafiar as dificuldades.
  • Por não ter o sentimento de enfrentar os objetos com os quais se depara em sua vida, passa a não compreendê-los, as coisas passam a não ocorrer conforme está esperando e as crises depressivas aumentam.
  • Torna-se um ser humano lento em tudo, sem perspicácia nas coisas. 
  • Por mais que as pessoas falem com o preguiçoso, não percebe, não entende na hora. Parece estar em permanente estado de "desligamento".
  • Não obtém êxito nos trabalhos que realiza, passa a sentir-se desmotivado por isto, sem interesse e desgostoso de seu mundo.
  • Torna-se um incapaz de realizar as coisas.
  • Se o assunto não for estritamente aquele, não demonstra interesse não sente a mínima vontade de fazer e, quanto mais se intensifica no sentimento de preguiça, mais obtuso e estreita se torna a sua visão de mundo.
6. Seu destino:




  • Apesar das preciosas percepções que recebe, a falta de prática e de execução fará com que a frequência destas intuições divinas vá reduzindo a cada dia. Assim, passa a ter prejuízos em seus negócios, comércio e trabalho. Em ouras palavras, estará destinado a ser sempre pobre.
  • A partir da falta de dinheiro, a família passa a ter discórdia e discussões, acabando até por deteriorar a harmonia existente dentro do lar.
  • Perde o interesse em enfrentar novos desafios.
  • Torna-se um homem sem valor, sem nobreza.
  • Ele estando ou não estando naquele local, as pessoas não sentem a diferença. Vive menos, morre mais cedo.
  • Sua existência não será diferente em relação a dizer que está morto. 
  • Não terá êxito em sua vida.
  • O acúmulo destas consequências, em casos mais graves, fará com que o ser humano transforme-se num desocupado e marginalizado na sociedade. Em outras palavras, o sentimento de preguiça, se manifestado de forma permanente, pode levar a destruição da vida do homem.
Para não manifestar o sentimento de preguiça

I 100% de preguiça

Há até algum tempo atrás, entendíamos que o sentimento de preguiça era resultado da postura de não gostar de consumir a sua energia física e espiritual. E dependendo do enfoque da orientação, abordava-se somente o aspecto da energia física e num outro momento, a energia espiritual. Entretanto, o consumo, queima destas duas energias, na verdade, ocorre num mesmo momento. Os dois elementos, na realidade, são consumidos juntos, ao mesmo tempo pelo ser humano.

Em outras palavras, num trabalho espiritual, você acaba consumindo também o seu físico. Não há trabalho espiritual desprovido de trabalho físico. Se você estiver pensando neste momento, certamente estará sentado, de pé ou, de alguma maneira, despendendo sua energia física. Por outro lado, em qualquer esforço físico que estiver fazendo estará pensando em alguma coisa. É impossível executar qualquer trabalho ou ação com inatividade total de sua mente.

Até mesmo num simples gesto de caminhar pela rua é preciso alguma atenção, para desviar das pequenas pedras e buracos na calçada, e na hora de atravessar a rua, o esforço mental (para não ser atropelado) seja talvez ainda mais requerido que o próprio esforço físico. Portanto, seja qual for a atividade que o ser humano vá realizar, ele está em todos os momentos utilizando as duas energias, a física e a mental (espiritual). Neste sentido, o preguiçoso, no intuito de fazer o menor esforço possível, tanto físico como espiritualmente, acaba ficando com vontade, por exemplo, de tirar uma "soneca" em plena luz do dia, ficar sem fazer nada, etc. Em atividades, por exemplo, que requerem cálculo meticuloso e conferências permanentes, se esta for a sua obrigação, ele faz quase sempre contra a sua vontade, o cansaço e o enjoo vêm à tona rapidamente e sente vontade de levantar-se e sair por aí, andando e distraindo-se.

II. Círculo vicioso

Em relação ao vício espiritual de preguiça, no que se refere a suas causas, efeitos e resultados negativos, acreditamos que tenha ficado claro o quanto este sentimento é inútil e prejudicial ao ser humano.
O sentimento de preguiça acaba fazendo com que se perca a noção das descobertas do valor das coisas. Na medida em que não há esta descoberta de novos valores, acaba também a motivação e o entusiasmo para tudo, assim, surge ainda mais forte o sentimento de preguiça. Trata-se, pois, de um círculo vicioso, em que o sentimento de preguiça será sempre uma constante.

III. Ao perceber, não deixar abrir brechas, mas agir.

Desta maneira, como devemos agir para que este temível e terrível sentimento de preguiça, pior que o vírus de uma maléfica doença, passe longe de nós? Em seguida vamos enumerar algumas das posturas nas quais o sentimento de preguiça não tem espaço para entrar. Vamos em seguida tentar imaginar as posturas que impedem que o sentimento de preguiça invada nossa mente. Antes, porém, vamos rever os dois tipos principais e distintos de sentimento de preguiça que podem existir.

A. Mesmo sabendo das coisas que devem ser feitas no momento, não as faz, colocando como prioridade os afazeres de que gosta de fazer.

B. Sentimento de não querer fazer as coisas, mesmo que perceba. Vamos a partir daqui, em relação a estes dois tipos de sentimento de preguiça, tentar compreender a melhor postura.

A. Mesmo sabendo das coisas que devem ser feitas no momento, não as faz, colocando como prioridade os afazeres de que gosta fazer.

Trata-se também de uma postura onde não há ação mesmo com a percepção. A própria pessoa reconhece que aquilo que está fazendo no momento não é a prática da primeira percepção. Em outras palavras, todo ser humano possui um instinto de defesa de sua vida (integridade) e tem também em mente aquilo que quer em sua vida. Quando, por exemplo, toca com a mão numa panela quente, instintivamente, afasta-se pois seu próprio corpo reage a uma ameaça de sua integridade física.

Por outro lado, o ser humano também tem a noção do bom senso e do respeito às leis humanas e as normas estabelecidas. Sempre antes de ultrapassar o farol, percebe que está fazendo algo errado. Em outras palavras, podemos dizer que sempre que o ser humano possui alguma percepção, trata-se da hora em que questiona consigo mesmo se aquele fato ou situação não irá constituir uma ameaça à sua integridade ou algo que esteja fora de seus objetivos. São estas idéias que lhe vêm em mente e então surgem estas e outras percepções.

Nestes momentos cruciais ele está, instintivamente, percebendo que aquilo que deve fazer. No entanto, logo em seguida vem à tona seus caprichos e suas conveniências, que acabam fazendo-o mudar de ideia. Antes de seus caprichos, porém ele sempre percebe o caminho correto a ser seguido. O hábito, no entanto, de fazer pouco destas primeiras intuições e optar por alimentar suas conveniências e gostos pessoais estimulam ainda mais a manifestação do sentimento de preguiça. Se esta mesma pessoa agisse tão logo percebesse, certamente não sobraria "brecha" para que a preguiça se adentrasse.

O ser humano é feito assim. Quando está entretido com algum pensamento, não consegue fazer outra coisa. Se assumir a postura de executar as percepções assim que lhe vier à mente, não estaria pensando em fazer outras coisas ou de outra maneira. Portanto, podemos afirmar com segurança que, quando uma pessoa está agindo desta maneira como este item descreve, não está agindo ao perceber em seu cotidiano. 

Maiores detalhamentos deste aspecto estaremos dando no próximo item B.

A outra possibilidade na qual o ser humano estaria manifestando este tipo de sentimento de preguiça é na seguinte situação: percebeu e começou a agir, mas no meio do caminho surgiram outros pensamentos de capricho e acabou optando por fazer aquilo que gosta. Isto acontece porque está deixando-se dominar por pensamentos desconexos. Mas por que os pensamentos desconexos surgiram? Porque a dedicação àquela atividade não era plena. Se a sua dedicação fosse total em seus empreendimentos, certamente não sobraria espaço nem para estes pensamentos desconexos invadirem a sua mente.

O ser humano, quanto mais se empenha naquilo que faz, maior a alegria que poderá sentir em sua vida, e assim sentir-se-á motivado para seguir vivendo. Esta postura fará também com que pensamentos desconexos e de caprichos pessoais sejam impedidos de entrar em sua vida. Assim, jamais poderá acontecer de desviar-se em sua vida, perdendo até mesmo motivação para trabalhar, etc.

B. Sentimento de não querer fazer as coisas, mesmo que perceba.

A postura de não fazer aquilo que percebe pode ser definido como sentimento de preguiça. Desta maneira, podemos entender que a postura de fazer as coisas assim que recebe as percepções, é demonstração de que esta pessoa não tem sentimento de preguiça. Para que uma pessoa assuma esta conduta de "agir ao perceber", é preciso, antes de mais nada, entender que o segredo de êxito nas coisas está exatamente aí.

Assim, como citamos há pouco, não executar as percepções que se recebem é um gesto de completa falta de bom senso e de falta da postura de tomar as imediatas providências. Gostaríamos de considerar mais uma vez este ponto, insistindo que de fato se trata de uma postura sem valor.

O nosso comportamento deve ser sempre de não deixar qualquer tipo de pensamento entrar entre o momento da percepção e da ação. Não é momento de considerar se as providências tomadas foram acertadas ou não, adequadas ou não. O importante antes de mais nada, é agir assim que perceber. Se a providência tomada não for a mais adequada, os resultados disto surgirão em seguida. Vamos tomar como um exemplo uma pessoa que percebeu que chegou a hora de fazer uma limpeza geral em sua casa. 

Ela está, naquele momento, dedicando-se no ato de limpar. Percebe, num dado momento, que deverá deslocar um móvel para fazer uma limpeza completa. Tenta fazer isto sozinha, percebe então que precisará de ajuda, chama alguém para lhe ajudar, percebe então que o melhor é fazer isto e aquilo, etc. Desta maneira independente de as alternativas adotadas serem ou não ideais, as percepções mais adequadas vão surgindo logo em seguida, numa sequência sem fim. Para isto, basta que as providências aconteçam instantaneamente após as percepções.

E assim, qualquer que seja a alternativa adotada, o mais importante é a ação imediata. Pois se assim fizer, as próximas percepções irão surgindo e a pessoa poderá encontrar o caminho correto, para a consecução de seus objetivos. O importante é não dar "brecha" para que outros pensamentos acabem surgindo. O sentimento de preguiça, se assim o ser humano agir, não terá lugar.

IV. Faça primeiro aquilo que perceber

Aqui cabe uma observação. Não é porque percebeu que irá fazendo as coisas, abandonando tudo que está fazendo no momento. Há ocasiões em que a providência correta é outra. Há percepções que podem e devem ser executadas naquele exato momento. Há outras que deverão ser feitas amanhã, e outras até que devem ser colocadas em pratica no ano seguinte, etc. Se a sua atribuição for a de um diretor de uma empresa, há tarefas a serem pedidas ao gerente, outras à secretária e outras ao seu assessor e até mesmo percepções cujas execuções devem ser dele próprio.

Gostaríamos de salientar que as percepções divinas não existem exatamente para que saia largando a sua atividade atual e aventurando-se a fazer o que lhe vem em mente.

No entanto, o preguiçoso está, por outro lado, lançando mão de sua acomodação e utiliza estes argumentos como sua justificativa para, por exemplo, delegar todas as suas tarefas a seus subordinados, deixar de fazer todas as coisas principais naquele momento, alegando que determinadas percepções não são de execução imediata e que podem ser adiadas, e assim por diante.

Por outro lado, há também situações em que a pessoa percebe determinada providência a ser tomada, mas fica hesitante se termina primeiro aquilo que está fazendo ou se abandona o que está fazendo no momento para executar a percepção. O sentimento de preguiça não pode ter espaço neste sentido. Portanto, se veio a indecisão, o ideal é que a pessoa interrompa instantaneamente aquilo que está fazendo e faça aquilo que percebeu, e posteriormente, retorne a atividade anterior. Assim, não surgirá o sentimento de indecisão nem de preguiça, e as suas obrigações e tarefas irão sendo resolvidas uma a uma. Lembrando sempre que quando falamos em interromper momentaneamente a sua tarefa é para executar uma outra que acabou de perceber.

Se, por exemplo, estiver fazendo uma leitura ao perceber alguma coisa a ser feita, não espere terminar aquela página ou capítulo, pois isto é manifestação de teimosia, coloque o marcador no mesmo momento e procure executar seus pensamentos. Por outro lado, quando falamos que as pessoas que percebem as coisas devem interromper aquilo que estão fazendo, não estamos dizendo que elas devem retornar apenas no outro dia, ou quando se lembrar de continuar sua tarefa que foi interrompida. Tão logo conclua a execução de sua percepção, retorne aquilo que estava fazendo.
Em outras palavras, no momento em que recebeu esta deve transformar-se em ação, expressão. Por exemplo, deixar anotado, num papel, um recado para não esquecer, deixar transmitido para alguém, etc. Assim fazendo, as distrações e esquecimentos serão evitados e aumentará a produtividade de seus serviços.

V. Sentimento de desânimo e resultado da preguiça

Há muitas pessoas que, apesar de executarem as suas tarefas e obrigações, fazem com sentimento de desânimo. Em outras palavras, fazem contra a sua vontade ou mesmo desmotivados. Podemos afirmar que este caso também é um resultado do sentimento de preguiça. O mais interessante é que este perfil de pessoa aos olhos de todas as pessoas, trabalha incessantemente, de forma aparentemente dedicada e excessivamente atarefada, "sentimento de preguiça? Nem pensar!", diria ela alterando-se, se assim fosse questionada.

Contudo, o seu sentimento interior é sempre de preguiça. "Puxa que vontade de descansar, ficar sem fazer nada, ficar de papo pro ar...". E assim, manifesta sentimentos de reclamação, negatividade até de pessimismo nas coisas do dia-a-dia. Superficialmente, ninguém diria que está manifestando sentimento de preguiça, mas no íntimo, é um "poço" deste vício espiritual. O ser humano é capaz de sentir a alegria da realização em gestos simples do cotidiano, até mesmo simplório ato de transferir as coisas do lado direito da mesa para o lado esquerdo. Contudo, faz-se fundamental que o ser humano esteja com o estado espiritual e o prazer em certos atos. 

Se tudo que faz, no entanto, for sem motivação, contra a sua vontade, certamente o resultado será proporcionalmente igual. Portanto, aquele que trabalha manifestando este tipo de sentimento de preguiça, não estará apto a criar uma obra de arte em sua expressão. Ou seja, podemos dizer que, em outras palavras, este ser humano "abriu mão de saborear a alegria da criação da arte em sua auto expressão."

O próprio preguiçoso está sempre pensando: "Será que não há nenhum serviço mais qualificado, que esteja a altura de minha capacidade?" 

Será que não há qualquer outra tarefa mais interessante?", e procurar indicar pessoas que possam executar determinados serviços. No entanto, quando não há saída, e ele próprio precisa fazer, executa estas tarefas no mais baixo grau de motivação.

"Não se vive duas vezes"

Mesmo com todos os níveis de preguiça existentes, não é possível que exista alguém que tenha preguiça em ser feliz ou em buscar a sua felicidade. Todo ser humano, enquanto ser humano, deseja ser feliz em sua vida. Se é assim, é fundamental que todos assumam uma postura para que isto torne-se possível. E a conduta de que falamos é a de dedicar-se de corpo e alma naquela atividade e que está se empenhando no momento.

"Não se vive duas vezes", é fazer ou não fazer. Este estado de indefinição é o que menos vale. Decida-se por um dos caminhos e dedique-se integralmente. Mesmo que, por acaso, conclua que trata-se de algo sem valor ou que é um trabalho que deveria ser feito por outra pessoa, uma vez decidido a fazer, é preciso fazer toda a seriedade. Assim, será sempre melhor para a pessoa.
Se, ao longo de seu dia, estiver preocupado tão somente em dedicar-se, em todos os momentos, sentimentos de desânimo ou desmotivação não serão problema nem terão lugar.

Bem, discorremos até agora somente sobre o sentimento de preguiça. Se fomos prosseguir, muito mais exemplos e casos práticos poderão surgir. Contudo, o mais importante agora é que cada um procure compreender qual é a melhor maneira de praticar dentro da sua realidade, de forma individual. A prática que pode nascer a partir daí será muito mais eficiente.

Gostaria que cada um procurasse aproveitar as colocações aqui feitas e refletisse acerca de seus procedimentos errôneos em seu cotidiano. Desejo que focalizem a manifestação do sentimento de preguiça, controlem este vício e conquistem a sua felicidade.



sábado, 12 de novembro de 2016

Você convive intimamente com alguma pessoa tóxica?

De fato estamos cercados de pessoas tóxicas.

Pessoas que são egocêntricas, manipuladoras, interesseiras, arrogantes, rancorosas, amarguradas, mal amadas, invejosas ou fracassadas, que não conseguem ver o sucesso ou a felicidade alheia. Enfim, pessoas sombrias que minam os relacionamentos e amizades com intrigas, críticas excessivas, falta de consideração e respeito pelo outro e abusos verbais ou físicos. Pessoas muito perigosas de se conviver.

Essas pessoas tóxicas acabam, de alguma forma, nos envenenando. Direta ou indiretamente, acabamos agindo por influência delas, seja com atitudes ou omissões. Muitas vezes acabamos agindo por impulso para evitar essas pessoas, ou, na pior das hipóteses, acabamos agindo da mesma forma. São pessoas nocivas, intoxicando nosso comportamento e nos levando a agir e a tomar decisões que, em outras circunstâncias poderiam ser completamente diferentes.

São tóxicas, porque conseguem despertar o que há de pior dentro de nós, não apenas no sentido de maldade ou crueldade, mas no sentido de perdermos a identidade, a autonomia, a energia, a iniciativa e o poder de decisão. Ficamos estagnados, hipnotizados, paralisados. São verdadeiros vampiros, sem Luz própria, que consomem nossa energia vital, que exploram e manipulam pessoas de acordo com os seus interesses e vivem às custas da energia dos outros para se sustentarem.

Tóxicas são aquelas pessoas que sabem tudo a respeito da vida das outras pessoas, mas não conseguem administrar a própria vida. Sabem dar conselhos como ninguém tem um discurso lindíssimo para o mundo lá fora, mas que, na vida pessoal, nos bastidores, na vida íntima, são pessoas frustradas, isoladas, verdadeiras ilhas no meio da sociedade, que não tomam para si os próprios conselhos.

Sabem olhar de fora, apontar defeitos, problemas, erros. Mas não sabem participar, não conseguem enxergar os próprios problemas ou defeitos. Apontam os erros alheios para, de certa forma, esconder os seus próprios. São os “sabe-tudo” e só a sua forma de pensar é que está certa. Não suportam ser contrariados e confrontados. Quando o são, perseguem a pessoa até “livrarem-se” dela ou então se vingam. Seu ego é superlativo para compensar a sua extrema falta de Amor-Próprio. Usam as pessoas conforme seus interesses e, quando estas discordam de suas ideias, são descartadas e eliminadas, sem a menor consideração.

A toxicidade reside exatamente no fato de não nos darmos conta de que estamos sendo manipulados ou influenciados. Ficamos hipnotizados, fascinados, imersos numa imensa ilusão, até o dia em que despertamos e tomamos consciência de que estamos muito mal, morrendo por dentro, e que algo urgente necessita ser feito. Um corte para a nossa libertação, para resgatar a nossa sanidade, saúde, alegria de viver.

Em nossa busca pela felicidade, por tudo aquilo que nos traz bem-estar e alegria, o grande segredo é não se deixar influenciar, se afastar e evitar a convivência com esses tipos. Isso não significa alimentar sentimentos negativos dentro de si com relação a eles, mas de preferência visualizá-los felizes e agradecidos em sua vida, emanando energias e vibrações positivas.

Reflita, você convive intimamente com alguma pessoa tóxica, seja na família, no trabalho, ou nas “amizades”?

Tenha cuidado, afaste-se, fique longe o quanto antes dessas pessoas.

Cuide-se, preserve-se, seja você mesmo, seja pleno e feliz.

E acima de tudo sempre perdoe essas pessoas, muitas vezes, elas não tem consciência de seus próprios malefícios.

Por que um Universo Mental é a Realidade "Real"

By Deepak Chopra, MD, Menas Kafatos, PhD, Bernardo Kastrup, PhD, Rudolph Tanzi, PhD
A ciência preocupa-se com a realidade, na forma de "partículas reais", "organismos reais" e o "universo real". O pressuposto tácito é que a ciência pode responder à questão da própria realidade. Se esse não fosse o caso, a ciência teria dificuldade em explicar por que ela ocupa um lugar especial como atividade humana. Portanto, é preciso reconhecer que a ciência se preocupa com a realidade dos "objetos". O que isto supõe, é claro, é que os objetos existem independentemente da experiência consciente. Nos dois primeiros artigos desta série, discutimos a evidência de que nosso universo é, de fato, fundamentalmente mental. O que chamamos de coisas e eventos físicos, como acontece, não existem independentemente da experiência subjetiva.

Se o fizessem, como se provaria mesmo tal existência? A experiência consciente é a única maneira que a realidade pode ser conhecida. As implicações dessa conclusão cada vez mais inevitável - de que o universo deve ser abordado como fundamentalmente mental - são muitas vezes mal compreendidas. Por esta razão, a grande maioria dos cientistas aderem à crença no materialismo, considerando qualquer outra coisa como metafísica e não ciência. O objetivo do presente artigo é abordar alguns desses mal-entendidos.

Para começar, não estamos propondo que a atividade mental humana seja necessária para que o mundo exista, isto é, para que ele seja real. Ou, de outra forma, a realidade pode ser independente da mente humana, mas não necessariamente da mente ou da consciência em geral. Quando dizemos que o universo é mental, muitas pessoas interpretam isso como significando que a realidade está em nossas cabeças. Precisamente o oposto é o caso: se toda a realidade é mental, então nossas cabeças e corpos, como partes da realidade, estão na mente. Isto pode soar surpreendente no início, mas é inteiramente consistente com a experiência diária. Não há nada para nossos corpos, a não ser nossa percepção sentida deles. 
Um corpo é o que um redemoinho particular em um fluxo trans pessoal de experiências parece, assim como um redemoinho é o que um redemoinho particular em um fluxo de água parece.

Na verdade, dizer que o universo é mental não significa que ele existe apenas dentro das mentes limitadas dos seres humanos. Em vez disso, o universo é a expressão de uma mente universal que transcende a consciência pessoal. Isso é o que chamamos de consciência fundamental. Nossas mentes aparentemente separadas são personalidades dissociadas desta mente universal, semelhante às múltiplas personalidades de uma pessoa com Transtorno de Identidade Dissociativa. As idéias e emoções experimentadas pela mente universal - dentro das quais estamos todos imersos  são nos apresentadas sob a forma do mundo empírico que vemos, ouvimos, tocamos, provamos e cheiramos. Isto é análogo a como as idéias e as emoções de uma outra pessoa são apresentadas a nós sob a forma da atividade do cérebro da pessoa, que nós podemos igualmente perceber através dos fMRIs  e de outra instrumentação.
Muitos argumentam que o fato de que o universo obedece a leis estáveis ​​e previsíveis implica que não pode ser mental.

 A motivação para este argumento é que a nossa imaginação humana parece bastante instável e imprevisível. Entretanto, como discutido acima, o universo é a expressão de uma mente universal, não da imaginação humana, não das mentes humanas. A atividade cognitiva nesta mente universal - a consciência  universal - pode muito bem se desdobrar de acordo com regularidades previsíveis, como o que chamamos de leis da natureza. De fato, mesmo as nossas mentes humanas, quando analisadas em profundidade, revelam padrões de comportamento estáveis ​​e coletivos chamados arquétipos. 

As leis da natureza são simplesmente os arquétipos da mente universal.

Se alguém alega que a realidade é mental, alguns cientistas argumentam que é preciso, de alguma forma, explicar a mente universal por trás disso. Este é um erro muito comum mas básico. Toda teoria da natureza funciona explicando certos aspectos da realidade em termos de outros aspectos. Por exemplo, explicamos os seres vivos em termos de órgãos, órgãos em termos de tecidos, tecidos em termos de moléculas, moléculas em termos de átomos, etc. Mas não se pode continuar a jogar este jogo para sempre: em algum momento atingimos o fundo do poço. Portanto, toda teoria da natureza precisa conceder pelo menos um aspecto fundamental da realidade que não pode ser explicado, mas em termos de que tudo o mais deve ser explicável. Para os fisicalistas, esse aspecto fundamental da realidade é, dependendo da teoria particular, um conjunto de partículas subatômicas básicas, supercordas, membranas hiperdimensionais, etc. Mas sob a visão de que o universo é mental, a mente universal em si é o único elemento Aspecto fundamental da realidade.

Como tal, a mente universal não pode ser explicada, e não precisa ser explicada em termos de qualquer outra coisa. Simplesmente é. Tudo o mais, por sua vez, precisa ser explicada em termos do comportamento - excitações, modulações, vibrações, movimentos ou qualquer outra metáfora mais adequada - da mente universal. Este é o desafio que incumbe às teorias do universo mental, que os autores deste artigo se esforçam para contribuir.

A mecânica quântica impôs sobre nós um sentido de realidade totalmente diferente da realidade cotidiana que inferimos de nossos sentidos. A realidade cotidiana é essencialmente a realidade descrita pela física clássica: a mecânica quântica afirma fundamentalmente que o mundo e tudo o que ele contém não é independente dos atos de medição, isto é, medir algo é como a física deriva todas as propriedades "físicas".

No universo quântico, onde a realidade já é mental no sentido acima, a suposição usual sustentada pela neurociência moderna, de que o cérebro cria a mente, não pode funcionar. Naturalmente, sem o cérebro físico, os processos mentais humanos dos estados de vigília e de sono não seriam possíveis. Mas isso não implica que o reino mental termine aqui, no cérebro físico. Tal afirmação é como dizer que sem uma rádio físico, as emissões de ondas eletromagnéticas deixam de existir. O cérebro não cria o sentido da realidade mental, mas é necessário para a cognição humana e a experiência humana assumir seus atributos humanos específicos.
Pode-se legitimamente perguntar se a realidade é quantum, como é que temos o que parece ser um mundo clássico com objetos definidos, fronteiras entre objetos e a falta de efeitos quânticos como emaranhamento e não-localidade? Esta é uma questão séria que merece uma discussão aprofundada. Aqui, abordaremos apenas a questão abrangente da realidade quântica. Em um trabalho publicado recentemente, construído sobre o fato de que a não-localidade quântica é inferida (as chamadas não-localidade velada) e as singularidades nuas dentro dos buracos negros não podem ser percebidas (conhecidas como censura cósmica), Kafatos e Kak apresentam a visão de que a relatividade geral e a mecânica quântica serão unificadas somente quando a consciência for trazida para o quadro. O senso de realidade que se obtém, em que a percepção, a mecânica quântica e a consciência estão todas em interação é examinada por Kak, Chopra e Kafatos.

Uma conseqüência desta realidade mental é que as tentativas de explicar a consciência em termos de teorias físicas existentes, "ajustar" uma teoria para explicar a consciência, podem ser extraviadas. O que precisa acontecer, como discutimos antes, é desenvolver um quadro de ciência qualia.

Um último ponto deve ser feito. Esta série de artigos foi originalmente motivada por um ensaio escrito pelo físico Lawrence Krauss em The New Yorker. Como tal, é apenas apropriado que concluir esta revisão de mal-entendidos sobre o universo mental, considerando um exemplo particularmente ingênuo dado pelo próprio Krauss. Ele escreve: "Se a consciência importa [para determinar a realidade], então os pensamentos internos do experimentador que opera as máquinas também teriam de ser relatados quando escrevemos os resultados de nossas experiências. Precisamos saber se eles estavam sonhando com sexo, por exemplo."

O erro aqui é bastante flagrante: dizer que toda a realidade é determinada pela mente não significa que cada conteúdo mental co-determina todos os aspectos da realidade. Vamos voltar isto para deixar claro: Krauss subscreve a noção de que a realidade é física e, portanto, independente da mente. No entanto, ele presumivelmente não acredita que o conteúdo físico do tubo digestivo do experimentador são relevantes para as experiências, caso contrário tudo que o experimentador comeu nos últimos dias "teria de ser relatado quando escrevemos os resultados". , Em um universo mental nem todos os conteúdos mentais são relevantes para os resultados de experimentos específicos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O Poder da Gratidão

Por Kevin Eikenberry

Se eu pudesse oferecer-lhe uma poção mágica que o faria mais feliz, mais saudável, mais otimista e mais produtivo, e dizer-lhe que essa poção não custaria nada e vai exigir muito pouco esforço para usar, você estaria interessado?

Deixe-me fazer a pergunta de forma diferente. Se essa poção existisse, você gostaria de tê-la?
Claro que você gostaria! Infelizmente, eu não tenho uma poção que fará essas coisas. Mas cada um de nós tem algo ainda melhor do que uma poção que fará todas essas coisas e mais ...

Gratidão.
A ciência nos diz que uma "atitude de gratidão" é uma boa opção de saúde. Ser mais grato mais frequentemente faz-nos mais felizes e mais otimistas. Mas gratidão também contribui para a linha de fundo - de formas muito reais. E a melhor notícia sobre gratidão é que ela requer pouco tempo e sem dinheiro.
Aqui estão cinco razões para a gratidão melhorar a sua produtividade e resultados:
Gratidão atrai o que queremos. A lei universal da atração diz que vai atrair para a nossa vida as coisas que pensamos e nos concentramos. Uma vez que isso é verdade, você não quer mais do que você é grato? (Eu acho que sei a resposta para isso!) Lembre-se que quando você está conscientemente, ciente de suas bênçãos e é grato por elas, você está se concentrando mais claramente no que você quer em sua vida - e estão atraindo mais dessas coisas em sua vida.
Gratidão melhora os relacionamentos. Aprendemos a importância de dizer "obrigado", quando crianças. Somos ensinados esse hábito porque é faz parte das "boas maneiras". Esta lição de infância é extremamente poderosa. Pense sobre aquelas pessoas que você sabe que são mais apreciativas de que você - e deixá-lo saber. Como você se sente sobre elas? Será que a sua apreciação positivamente impacta no seu relacionamento com eles? Claro que sim! Seja grato pelas pessoas, suas contribuições, seus talentos e suas ações - e certifique-se de deixá-los saber como você se sente.

Gratidão reduz negatividade.
 É difícil ser negativo sobre a sua situação quando você está pensando sobre as coisas pelas quais você é grato. Uma das maneiras mais rápidas de melhorar seu humor ou perspectiva é contar suas bênçãos.

Gratidão melhora habilidades para resolver problemas. 
Muitas vezes olhamos para a solução dos problemas com uma visão muito exaustiva. "Alguma coisa está errada, temos barreiras em nosso caminho, então temos que fazer um esforço para consertá-lo". Por outro lado, quando pensamos sobre o que somos gratos abrimos nossas mentes até novas possibilidades e conexões. Também entramos em uma situação de solução de problemas com uma perspectiva de melhoria e oportunidade, em vez de desafiar ou emitir.
A gratidão nos ajuda a aprender. Cada nuvem escura tem um forro de prata. Atrás de cada problema está uma oportunidade. Ser grato pela nossa situação - mesmo que não gostem de tudo sobre isso - nos permite ser gratos pela oportunidade de aprender algo novo.
Isso é bom, mas como?
Neste ponto você pode estar pensando, certo, parece ótimo, mas como posso realmente ser mais grato, mais vezes?

É realmente muito fácil.

Vamos praticar agora.

1. Faça uma lista de cinco coisas que você está grato por agora. Estas podem ser grandes coisas (como a sua família) ou pequenas coisas (como o fato de que alguém segurou a porta aberta para você esta manhã). Isso pode ser uma lista mental ou escrita. Faça isso agora.

2. Reflita na sua lista e permita-se sentir-se bem sobre essas coisas.

3. Se houver uma pessoa que você possa agradecer ou mostrar o seu apreço, faça isso agora também (uma chamada rápida ou e-mail é um bom começo!).

Você pode fazer este exercício a qualquer momento, e você não precisa parar em cinco coisas. Na verdade, é uma ótima ideia manter uma lista em execução em seu Diário, bloco de notas ou caderno - desta forma você pode retornar à sua lista sempre que desejar, reforçando sua gratidão.
Mas a qualquer momento você pode fazer uma lista, focar nesses pensamentos e compartilhar essa gratidão com os outros.
Você provavelmente pensou em ser grato como uma boa coisa a fazer ou a coisa certa a fazer. Mas agora espero que você veja que pode ser ainda mais poderoso do que "certo".
Gratidão é uma atitude. Gratidão é uma escolha. E a gratidão é um hábito. Quando conscientemente praticamos ser gratos pelas pessoas, situações e recursos que nos rodeiam, começamos a atrair melhores relacionamentos e resultados. O hábito será reforçado como você faz a escolha de cada dia.



Por que a ciência é essencialmente espiritual, e vice-versa

Por Deepak Chopra, MD

Apesar das tentativas de conciliar a ciência com a longa história da espiritualidade, ainda existe um abismo entre elas - um totalmente desnecessário. Existe apenas uma realidade, e a ciência difere da espiritualidade somente em seu estilo de descrever o que é real. Se isso é verdade, então não é simplesmente uma opção para fundir a ciência com a espiritualidade. Elas devem ser compatíveis. Se não, então a realidade escapou a ambos os campos.

Aqui está uma maneira de ver as duas abordagens como uma, com base em um elemento comum, o cérebro. Se você é um físico ou um místico, você experimenta o universo através de seu cérebro. Então, como o cérebro organiza a experiência? Isso é facilmente respondido por olhar para a vida cotidiana. Nós experimentamos tudo, desde torradeiras e ônibus escolares a nuvens e arco-íris, anexando um nome a eles. Os nomes são como nós identificamos qualquer coisa que tem uma forma. Desta forma, o cérebro congela as coisas no lugar, mesmo se a coisa é uma partícula subatômica fugaz como o bóson de Higgs ou um elétron.

Tomando instantâneos da Natureza desta forma, estamos realmente fazendo algo artificial, porque a ciência entende que as coisas com nomes são realmente fenômenos. Um fenômeno é um processo contínuo e dinâmico. Tome qualquer objeto, quer se trate de uma célula cardíaca ou o nascimento de uma estrela, e os fenômenos que ele é composto são bem conhecidos. A biologia pode ser dividida em processos químicos; Processos químicos podem ser divididos em processos quânticos. Porque o cérebro é um objeto físico, ele também está sujeito a essa compreensão, tanto quanto um quark [1] piscando dentro e fora da existência no campo quântico milhares de vezes por segundo.

Todo o universo pode ser reduzido a fenômenos piscando dentro e fora do campo quântico, então de onde vem o arquivado? Não pode vir de uma coisa maior do que o campo, porque isso seria um raciocínio circular. O campo deve vir de um estado que precede todos os objetos e, segundo Einstein, os objetos estão inexoravelmente ligados ao tempo e ao espaço, o que significa que ir à fonte do campo significa ir às origens do tempo, do espaço, da matéria e da energia que compõe a matéria. O mundo de quatro dimensões tem suas origens num lugar adimensional do qual nascem todas as dimensões (teorias avançadas de supercordas, gravidade quântica e múltiplos universos teorizam que existem dimensões além das quatro que percebemos, embora quantas dimensões possíveis existam é a suposição de qualquer um).
Sendo sem dimensão, não podemos chamar a fonte do universo - e tudo o que existe - um lugar. O lugar implica uma dimensão. Portanto, o adimensional deve ser outra coisa, um estado de ser. Nenhum desses raciocínios é controverso; Quase todos os físicos concordam com ele. Por uma simples lógica que "todos os caminhos levam a Roma", você pode chegar a um estado adimensional de ser não importa onde você comece, com um pensamento como "eu gosto de torta de maçã" ou o período Jurássico ou um fóton. Em última análise, a mesma lógica mantém a ciência e a espiritualidade unidas, porque a realidade é mais forte do que qualquer descrição da realidade.

A verdade surpreendente é que o objetivo da física moderna, marcando uma Teoria de Tudo, deve ser compatível com o objetivo da espiritualidade, que é a iluminação. Ambas são realizações no cérebro do estado de ser sem dimensão. Mas para tornar este tipo de compatibilidade real requer dois grandes avanços. O primeiro é derrubar a parede que separa o sujeito e o objeto. Enquanto os mundos internos e externos estiverem separados, o dualismo surge e o dualismo é por que a ciência insiste em que apenas dados objetivos são válidos enquanto a experiência nos diz que experiências internas como alegria, criatividade e amor também devem ser válidas.

O segundo avanço é mais técnico, envolvendo um tipo diferente de muro conhecido na física como o corte de Heisenberg (nomeado postumamente após Werner Heisenberg, o pioneiro quântico que descreveu o Princípio da Incerteza). A física fica confusa porque o comportamento de coisas muito pequenas, como descrito minuciosamente pela mecânica quântica, é tão completamente diferente do comportamento de grandes coisas, tal como descrito com tanta precisão pela Teoria Geral da Relatividade. Você não precisa conhecer nenhum dos aspectos técnicos para ver que objetos cotidianos (as coisas grandes) parecem estáveis, sólidas e fixas no espaço e no tempo, enquanto um neutrino que passa pelo espaço exemplifica como partículas elementares se tornam instáveis, fluidas , E não fixado no espaço e no tempo. Até que esses dois reinos sejam unificados, haverá uma divisão entre eles - o corte de Heisenberg.

Há outras questões que levantam dificuldades semelhantes, mas neste post temos a visão mais ampla, o que indica que no final, não importa onde a ciência e a espiritualidade vai, sua unidade final é inevitável. É provável que essa realização se torne mais poderosa nos próximos anos, à medida que a física e a cosmologia são levadas ao próprio horizonte do ser sem dimensão. O termo "vácuo quântico" soa como se estivesse muito longe de Deus,  alma ou espírito. Mas este pode ser um caso em que a linguagem é o obstáculo, não a própria realidade.

Nota:

[1] fís.part nome genérico dado às partículas elementares com as segg. características: spin 1/2, carga elétrica igual a uma fração (+2/3 ou -1/3) da carga do elétron e a existência de seis sabores que distinguem os quarks em quark u ou quark up (símb.: u ), quark d ou quark down (símb.: d ), quark s ou quark estranho (símb.: s ), quark charme (símb.: c ), quark b ou quark bottom (símb.: b ) e quark t ou quark top (símb.: t ), sendo que para cada um desses sabores existe o antiquark que possui tb. carga elétrica oposta [Além dos sabores, é necessário utilizar o conceito de cargas de cor para evitar conflitos com o princípio de exclusão de Pauli, e assim pode encontrar-se cada quark e antiquark em uma de três cores distintas, havendo, desta forma, 18 quarks e 18 antiquarks; da combinação de três quarks resultam os bárions e da combinação de um quark e um antiquarkresultam os mésons.].